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OS PRIMÓRDIOS: QUANDO AS PEDRAS SE JUNTARAM

  • Jeferson Oliveira
  • 22 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

Com sua preferência pela música negra, por blues, Michael Phillip Jagger (Mick Jagger) importava seus discos diretamente do selo Chess, de Chicago, do outro lado do Atlântico. Os mesmos disco que carregava debaixo do braço e que fizeram brilhar os olhoes do velho amigo da escola primária, Keith Richards.

"Até que um dia encontro Jagger de novo. De todos os lugares do mundo, encontro o cara na porra do trem! Eu estava indo para a escola (de arte) e ele para a London School of Economics. Isso mais ou menos em 1960..." - Keith Richards, Rolling Stone, 1971.Inseparáveis, Mick e Keith passaram a frequentar o Ealing Club, em Londres.

"...Estávamos sentados, Mick e eu, quando Alexis sobe no palco e diz: 'Hoje temos um convidado que vai tocar guitarra. Ele e de Cheltenham.' E o cara toca como se fosse Elmore James! Era Brian! Tocando slide guitar! E eu: 'que porra é essa?'. Fantástico. Depois que ele termina de tocar 'Dust My Broom', vamos conversar com ele, que diz que estava fazendo o mesmo (tipo de música) que a gente, achando que fosse o único cara a fazer aquilo. - Keith Richards, Rolling Stone, 1971.Keith e Mick logo se encarregaram de entrosar Lewis Brian Hopkins Jones (Brian Jones) com suas preferências musicais. E de se entrosar com ele.

" Acabamos pegando para tocar conosco um baterista chamado Tony Chapman, que virou nosso primeiro baterista fixo. Horrível. Um dos piores. Perguntamos a ele: 'Você conhece algum baixista?' Ele: 'Conheço um.' 'Então, diga para ele vir no próximo ensaio.' E eis que aparece, senhoras e senhores, Bill Wyman."

"(Ao chegar para o teste) falei com Ian Stewart, que me apresentou a Mike Jagger (como Mick era chamado na época), que foi muito amável. Depois, conheci Brian Jones e Keith Richards..." - Bill Wyman, no livro Stone Alone. A antipatia foi mútua. Brian e Keith sequer se dignaram a conversar com William George Perks (Bill Wyman) durante o teste. Mas não havia como negar que Wyman tocava bem, e o encanto com o equipamento falou mais alto que o estranhamento inicial, e Bill tornou-se um stone.

Agora, só faltava o encontrar o baterista. "Nós realmente não tínhamos um baterista. Estávamos sempre tocando, à procura de um que conseguisse manter o ritmo e dar coesão à banda. Charlie Watts era o único baterista que nós conhecíamos e que seria capaz de dar conta do recado, mas ele tocava com Alexia Korner e, claro, não faria menor sentido convida-lo para tocar com um bando que nem sabia quando teria o próximo prato de comida." - Ian Stewart, no livro Blown Away, The Rolling Stones and The Death of The Sixties.

"Os Stones eram um bando de malucos, que viviam tocando sem ganhar um tostão",lembra Charles Robert Watts (Charlie Watts). "Mas eu gostava do espírito da banda, daquele jeito deles. Além disso, já estava totalmente envolvido com o rhythm and blues. Ainda que fosse uma coisa incerta, decidi correr o risco -e fui tocar com eles."- Charlie Watts

Fonte: Sexo, Drogas e Rolling Stones (José Emilio Rondeau e Nelio Rodrigues). Adaptação: Shelen Serafim


 
 
 
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