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Há 4 anos: O último show da Olé Tour no Brasil

A noite de 02 de março de 2016 foi um grande acontecimento para o estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Pela primeira vez, os Rolling Stones tocavam no Rio Grande do Sul, o que levou três turnês por aqui para acontecer. A banda pisava em solo gaúcho pela primeira vez, e estava pronta para marcar aquela noite na vida de cada uma das pessoas que estavam presentes no estádio.

Por volta das 21h15, Keith Richards fazia o riff de “Jumpin’ Jack Flash” ecoar no Beira-Rio, iniciando a noite mais Rock And Roll que Porto Alegre já viu. Quatro músicas mais tarde, após tocarem a vencedora do song vote daquela noite, que foi “Let's Spend The Night Together”, os Stones surpreenderam a plateia que não esperava por outro clássico de 1967 no set list. Se São Paulo teve “Worried About You” após a banda não tocar na cidade por 18 anos, o primeiro show da banda em Porto Alegre foi agraciado com “Ruby Tuesday”. Enquanto a chuva caía, ainda não tão forte, a canção começa e deixa alguns fãs incrédulos de estarem presenciando tal momento.

Foto: Felipe Barnewitz

Depois de uma surpresa no set, e de “Honky Tonk Women”, Keith assumiu os vocais em “You Got The Silver” e “Before They Make Me Run”, o que foi seguido por um jam entre o frontman e gaitista Mick, e Ronnie com sua bela Gibson, logo os dois seriam acompanhados por Charlie Watts. O improviso terminaria com a volta de Keith ao palco, para iniciar “Midnight Rambler”. Nesse momento a chuva já era parte do show naquela noite em que a “a vara da chuva” de Keith não tinha funcionado, e em “Gimme Shelter”, Mick e Sasha Allen fizeram a água ser parte do espetáculo.

O fim do show em Porto Alegre anunciava o fim da Olé Tour no Brasil. Sem sombra de dúvida, ao final daquela longa “Satisfaction”, todos os fãs que estavam presentes naquele concerto, tiveram a certeza de que fizeram parte de uma noite histórica.

Dois minutos de grandes momentos do show em um vídeo feito por Rafael Jorge Rodriguez

Quando escrevemos repetidas vezes que a Olé Tour realizou sonhos, não é da boca pra fora. Os relatos de Bira Trein e Felipe Barnewitz mostram exatamente porque nossa observação sobre a turnê não está equivocada.

 

Relato enviado por Bira Trein

“Fui o primeiro a comprar o ingresso físico. Dormi 2 noites no estacionamento do beira rio, e fui o 8º a entrar no estádio. Peguei grade do lado direito do palco e tentei a todo custo mostrar minha tatoo do Keith pra ele ou pelo menos ser visto, tentei tanto que consegui e no momento do solo de “Gimme Shelter” quando Keef veio pra passarela eu subi na grade e mostrei a tatoo ele viu e disse "cool" e me jogou a palheta . Tive meu primeiro infarto! Pois meu sonho se tornou realidade, em segundos tive o contato com Deus. E ele me abençoou. Infelizmente não consegui pegar a palheta pois meu amigo e parceiro de fila Matheus Gregório ficou com ela, mas pra completar a noite com chave de ouro o querido Daryl Jones viu o que aconteceu e no final do show deu 2 palhetas, uma pra mim e uma pra minha esposa.”

 

Foto enviada por Bira Trein

 

Relato enviado por Felipe Barnewitz

“Estava na fila esperando a abertura dos portões, fiz amizade com um casal, faltando apenas 30 minutos para a abertura eles recebem uma ligação e logo após me perguntam se eu gostaria de trocar meu ingresso (cadeira superior) por um pista premium, pois uma amiga do casal tinha comprado mas não queria assistir sozinha. Imediatamente aceitei a proposta e assisti o show de pertinho.”

 

Publicação feita originalmente em 27 de Fevereiro de 2017. "1 ano de Olé Tour: O último show da turnê no Brasil"

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