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"Scotty Moore era o meu herói", diz Keith

  • Fonte: Rolling Stone | Tradução/Adaptação: Marcos
  • 27 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

Um amor profundo pelo Blues uniu os grandes guitarristas britânicos de Rock, mas para alguns, Scotty Moore foi tão influente quanto. Recentemente, após a morte do lendário guitarrista, Keith Richards falou para a Rolling Stone sobre um de seus primeiros ídolos. "Elvis não teria sido Elvis sem Scotty Moore. Quando era um garoto, depois que a BBC saia do ar, outra estação aparecia, chamada Radio Luxembourg. A recepção era terrível – Eu tinha que ficar carregando meu rádio pelo quarto. Foi assim que eu escutei "Heartbreak Hotel." Eu era músico acústico, espreitando na área folk. Mas foi quando eu soube que eu queria mudar para o elétrico. Scotty Moore era o meu herói. Tem um pouco de jazz em seu jeito de tocar, alguns grandes licks de country e uma base no blues também. Isso nunca foi duplicado. Eu não consigo copiar isso. O mais próximo que eu cheguei foi em faixas como "Parachute Woman," onde eu brincava com ecos – aquelas primeiras gravações de Elvis me deixaram interessado na possibilidade do estúdio. O primeiro que tive tinha algumas coisas da Sun: "Baby Let's Play House," "Milkcow Blues Boogie." Mas "Mystery Train" é o ápice. É apenas Bill Black no baixo, Elvis no violão, e Scotty. Sem bateria. E é simplesmente o mais surpreendente som. Elvis não envelheceu tão bem quanto ele deveria, mas aos 19, 20 anos de idade, era surpreendente. Há um run-down que Scotty faz em várias músicas, como "I'm Left, You're Right, She's Gone," que eu nunca descobri. Quando eu ia perguntar Scotty, ele só me dava um sorriso malicioso. Tudo o que realmente sabíamos sobre Scotty são aquelas relativamente poucas faixas. Ele parou de gravar com Elvis no início dos anos 60, embora ele tenha retornado para o '68 special. Eu estava esperando que eles fossem se reunir, mas isso não aconteceu. Ele estava provavelmente ainda pagando as taxas - essa banda tem taxas por "Jailhouse Rock" e tudo. Se você estava trabalhando com o Coronel, boa sorte. As grandes influências de Scotty foram Les Paul e Chet Atkins, os inovadores da maldita coisa. Ele era gentil, cara despretensioso. Ele gostava de seu scotch – não chamavam ele de Scotty por nada. Em 1996, eu fui à Woodstock para fazer uma sessão no celeiro do Levon Helm com Levon, Scotty e o baterista de Elvis, D.J. Fontana. Eu toquei com os mais heróis – Eu toquei com Little Richard no camarim dele quando eu tinha 19, pensando, "É isso!" – mas isso era o crème de la crème. Foi uma sessão de bons e velhos garotos. Teve muito whiskey aquele dia. Não vai haver outro Scotty Moore." -Keith Richards


 
 
 
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