Há 48 anos era lançado o álbum “Sticky Fingers”
No dia 23 de abril de 1971, o mercado inglês recebia nas lojas “Sticky Fingers” um dos suprassumos dos Rolling Stones. Já nos Estados Unidos, o lançamento aconteceu no dia 30 do mesmo mês. Considerado uma das maiores obras da banda, o disco foi produzido por Jimmy Miller e gravado entre inúmeras datas de final de 1969 até o início de 1971, sempre com interrupções. O álbum trouxe também várias novidades para o grupo naquele momento, como por exemplo, é o primeiro trabalho deles que vendeu 3 milhões de cópias, o logo tipo mais conhecido do mundo (a língua) também apareceu primeiro neste disco e o recém- criado selo Rolling Stones Records começou a partir daí. Foi uma fase muito promissora que abriu essa gama de janelas benéficas para a marca e os negócios da banda.
A capa do disco é uma obra de arte a parte. Criada pelo artista plástico mais top da época, Andy Warhol, convocou alguns modelos que foram fotografados por Billy Name com a ideia de fazer uma foto aparecendo uma virilha e outra foto com a mesma pessoa de calça jeans bem apertada escondendo um pênis em estado de ereção. Na capa original, há um zíper que dá para subir e descer.
“Sticky Fingers” conseguiu trazer toda a nuance de uma banda de rock and roll, nas canções que se encontram nela. Ali, o fã se deleita com clássicos como, “Brown Sugar”, “Wild Horses”, “Bitch”, “Dead Flowers” e músicas mais complexas como, “Sister Morphine” que tem Marianne Faithfull nos créditos da composição, “Can’t You Hear Me Knocking” - que traz a guitarra virtuosa de Mick Taylor - dentre outras maravilhas que merecem ser reverenciadas pelos amantes do Rolling Stones.